Buriolestes e Ixalerpeton Polesinensis

    Buriolestes foi um pequeno e primitivo sauropodomorfo (do mesmo grupo dos grandes dinossauros herbívoros de pescoço comprido) carnívoro que viveu no Triássico Superior.
    O Buriolestes Schultzi foi um achado muito importante, pois demonstra que os ancestrais dos grandes dinossauros herbívoros, os saurópodes, eram pequenos caçadores bípedes logo no surgimento dos primeiros dinossauros.
    Encontrado juntamente com o Buriolestes, o Ixalerpeton Polesinensis pertence ao grupo Lagerpetidae, que são pequenos dinossauromorfos basais, que conviveram com Silessaurídeos e Dinossauros. A descoberta do Ixalerpeton fornece informações muito importantes sobre o ecossistema do período Triássico.
    Ambos os gêneros e espécies-tipo dos espécimes foram descritas em 2016. Encontrados em ravinas na cidade de São João do Polêsine no Rio Grande do Sul/Brasil, datadas do estágio Carniano (Triássico Superior) cerca de 237-228 milhões de anos atrás.

Na Ilustração, o Buriolestes aparece na parte superior da imagem caçando um Rincossauro e outro pequeno animal, e o Ixalerpeton na parte inferior alimentando-se de um pequeno invertebrado.

Ilustração por: Maurilio Oliveira

Fonte: O Dragão na minha Garagem

Sauropodomorpha

   Grupo de dinossauros compreendendo desde formas basais pequenas e carnívoras, até formas derivadas, herbívoras e altamente especializadas que vieram a se tornar os maiores animais que já caminharam sobre a terra.

    Os gêneros mais primitivos são datados do Triássico Superior (220 milhões de anos atrás) e eram pequenos predadores, como o Burioesletes. Rapidamente os sauropodomorfos se diversificaram e se espalharam por todo o mundo, adquirindo o hábito herbívoro e características que viriam a ser emblemáticas para o grupo, podendo ser vistas já em Unaysaurus, tais como o pescoço alongado. As formas mais derivadas como Brachiosaurus e Argentinosaurus eram simplesmente gigantescas e quadrúpedes, possuindo uma série de adaptações anatômicas para suportar um corpo de proporções tão extremas.

Fonte: O Dragão na minha Garagem