Lobo - O Último Czarniano Vivo - Tédio Mortal



Lobo - O Último Czarniano Vivo - Soletre ou Morra



Lobo - O Último Czarniano Vivo - O Lorde da Dança


Lobo


Lobo - Retrato de um Psicopata


Berserk

Berserk

Berserk

Cap 37

Berserk

4 - Guts (Cap -02)

Leon: The Professional

Leon and Mathilda

Mathilda: —Is life always this hard, or is it just when you're a kid?
Leon:       —Always like this.

Star Trek - Next Generation (3ª temporada - 13º episódio)

Star Trek - Q/Worf

Q:      —What must I do to convice you people? 
Worf: —Die.
Q:      —Oh. Very clever, Worf! Eat any good books lately?

Poetry by Melanie Adele Martinez

Unrealistic expectations in a material world thriving off validation
From other light blobs lost in their own simulation
Suppressing the idea that there could be more than the physical
Temporarily unable to feel more than the tangible
Speeding off fast enough to not look within, not fascinated by growth or depth
Just interested in a label to give

Good, bad, happy, sad, dark or light
One is non existent without the other and maybe that thought sparks fright

Everyone wants to be good but good is only what we’re taught to perceive
Learning lessons and gaining wisdom are the only constants between you and me

So why does our love only show itself in the presence of one who is established?
Why do we mock, threaten or harass the folk who are learning through a challenge?
Do we see ourselves in them too much to gift them with our love?
Is it easier to pretend we are as perfect as the stars above?

                                                  —Melanie Martinez





A Canção do Africano - Castro Alves

Lá na úmida senzala,
Sentado na estreita sala,
Junto ao braseiro, no chão,
Entoa o escravo o seu canto,
E ao cantar correm-lhe em pranto
Saudades do seu torrão...

De um lado, uma negra escrava
Os olhos no filho crava,
Que tem no colo a embalar...
E à meia voz lá responde
Ao canto, e ao filhinho esconde,
Talvez p'ra não o escutar!

"Minha terra é lá bem longe,
Das bandas de onde o sol vem;
Esta terra é mais bonita,
Mas à outra eu quero bem!

"O sol faz lá tudo em fogo,
Faz em brasa toda a areia;
Ninguém sabe como é belo
Ver de tarde a papa-ceia!

"Aquelas terras são tão grandes,
Tão compridas como o mar,
Com suas poucas palmeiras
Dão vontade de pensar...

"Lá todos vivem felizes,
Todos dançam no terreiro;
A gente lá não se vende
Como aqui, só por dinheiro".

O escravo calou a fala,
Porque na úmida sala
O fogo estava a apagar;
E a escrava acabou se canto,
P'ra não acordar com o pranto
O seu filhinho a sonhar!

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

O escravo então foi deitar-se,
Pois tinha de levantar-se
Bem antes do sol nascer,
E se tardasse, coitado,
Teria de ser surrado,
Pois bastava escravo ser.

E a cativa desgraçada
Deita seu filho, calada,
E põe-se triste a beijá-lo,
Talvez temendo que o dono
Não viesse, em meio do sono,
De seus braços arrancá-lo!

Soneto - Fagundes Varela


Eu passava na vida errante e vago
Como o nauta perdido em noite escura,
Mas tu te ergueste peregrina e pura
Como o cisne inspirado em manso lago,

Beijava a onda num soluço mago
Das moles plumas a brilhante alvura,
E a voz ungida de eternal doçura
Roçava as nuvens em divino afago.

Vi-te; e nas chamas de fervor profundo
A teus pés afoguei a mocidade
Esquecido de mim, de Deus, do mundo!

Mas ai! cedo fugiste!... da soidade,
Hoje te imploro desse amor tão fundo
Uma ideia, uma queixa, uma saudade!

Soneto - Fagundes Varela

Desponta a estrela d'alva, a noite morre.
Pulam no mato alígeros cantores,
E doce a brisa no arraial das flores
Lânguidas queixas murmurando corre.

Volúvel tribo a solidão percorre
Das borboletas de brilhantes cores;
Soluça o arroio; diz a rola amores
Nas verdes balsas donde o orvalho escorre.

Tudo é luz e esplendor; tudo se esfuma
Às carícias d'aurora, ao céu risonho,
Ao flóreo bafo que o sertão perfuma!

Porém minh'alma triste e sem um sonho
Repete olhando o prado, o rio, a espuma:
– Ó mundo encantador, tu és medonho!


O Laço de Fita - Castro Alves

Não sabes, criança? 'Stou louco de amores...
Prendi meus afetos, formosa Pepita.
Mas onde? No templo, no espaço, nas névoas?!
Não rias, prendi-me
              Num laço de fita.

Na selva sombria de tuas madeixas,
Nos negros cabelos da moça bonita,
Fingindo a serpente qu'enlaça a folhagem,
Formoso enroscava-se
              O laço de fita.

Meu ser, que voava nas luzes da festa,
Qual pássaro bravo, que os ares agita,
Eu vi de repente cativo, submisso
Rolar prisioneiro
              Num laço de fita.

E agora enleada na tênue cadeia
Debalde minh'alma se embate, se irrita...
O braço, que rompe cadeias de ferro,
Não quebra teus elos,
               Ó laço de fita!

Meu Deus! As falenas têm asas de opala,
Os astros se libram na plaga infinita.
Os anjoa repousam nas penas brilhantes...
Mas tu... tens por asas
               Um laço de fita.

Há pouco voavas na célere valsa,
Na valsa que anseia, que estua e palpita.
Por que é que tremeste? Não eram meus lábios...
Beijava-te apenas...
                Teu laço de fita.

Mas ai! findo o baile, despindo os adornos
N'alcova onde a vela ciosa... crepita,
Talvez da cadeia libertes as tranças
Mas eu... fico preso
                No laço de fita.

Pois bem! Quando um dia na sombra do vale
Abrirem-me a cova... formosa Pepita!
Ao menos arranca meus louros da fronte,
E dá-me por c'roa...
                Teu laço de fita.

Análises em isótopos de meteoritos sugerem que Júpiter é tão antigo, que se formou antes que o sol começasse a brilhar

Júpiter

Jupiter é o planeta mais antigo do sistema solar, de acordo com pesquisas publicadas na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

Cientistas liderados por Thomas S. Kruijer, da Universidade de Münster, na Alemanha, mediram as concentrações de molibdênio e isótopos de tungstênio derivados de meteoritos de ferro para modelar a idade do maior planeta do sistema.

Existem dois grupos distintos de meteoritos de ferro, sugerem os pesquisadores, que surgiram separadamente dentro da nebulosa da qual o sistema solar eventualmente se juntou. Eles representam "dois reservatórios nebulares geneticamente distintos que coexistiram e permaneceram separados espacialmente" durante os primeiros milhões de anos da formação do sistema solar.

A explicação mais plausível para sua separação, sugerem Kruijer e colegas, é a formação de Júpiter entre eles.

Júpiter é um tipo de planeta conhecido como gigante gasoso. Sua provável formação envolveu, em primeiro lugar, o acúmulo de um núcleo sólido, seguido do acúmulo de espessas camadas de gases que o rodeiam.

A equipe de Kruijer calcula que o processo começou logo após o nascimento do sistema solar, que ocorreu quando parte de uma nuvem molecular gigante condensou sob a força de sua própria gravidade, cerca de 4,6 bilhões de anos atrás.

De acordo com a modelagem, o núcleo interno de Júpiter cresceu para o equivalente a cerca de 20 vezes a massa da Terra no primeiro milhão de anos. O Sol ainda era uma protoestrela neste estágio, não sendo denso o suficiente para que a fusão de hidrogênio começasse.

A taxa de crescimento desacelerou, mas continuou, atingindo cerca de 50 vezes a massa da terra três milhões de anos depois.

"Assim, Júpiter é o planeta mais antigo do sistema solar, e seu núcleo sólido se formou antes da dissipação do gás da nebulosa solar", escreve a equipe.

A fixação de uma data para a formação do maior planeta, concluem os cientistas, permitirá uma melhor análise de como sua presença afetou a dinâmica do sistema solar jovem.

Seu desenvolvimento inicial, sugerem eles, teria influenciado fortemente o movimento da matéria, "explicando potencialmente por que o nosso Sistema Solar não possui nenhuma super-Terra".

Via: cosmosmagazine.com
Tradução livre: Roger Bonsaver