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A Formação do Planeta Terra - Parte I - por Space Today TV (Sérgio Sacani)

Como o planeta Terra se formou?



Com base nas observações de estrelas recém-formadas, os cientistas sabem como esse processo se deu de forma bem geral.

Um disco de poeira e gás se formou ao redor do Sol, esse gás junto com a poeira foi condensando formando sólidos que foram se acumulando em corpos rochosos maiores como asteroides e pequenos planetoides.

No decorrer de 100 milhões de anos esses planetoides colidiram e começaram a formar os planetas como vemos hoje, incluindo a Terra.

Essa visão geral é bem definida, mas muitos processos envolvidos na formação que deram forma ao nosso planeta não eram tão claros até agora.

E esses detalhes são de suma importância para entender duas coisas a respeito da formação da Terra, como se deu o processo de crescimento e porque a Terra tem uma ausência de determinados elementos químicos.

Os cientistas sabem bem, que a Terra, se comparada com o sistema solar como um todo tem falta de determinados elementos que estavam presentes no disco protoplanetário, como o chumbo, o zinco, o cobre, a prata, o bismuto, entre outros.

A explicação que se tinha até então é que a Terra cresceu sem esses elementos e que aos poucos uma pequena quantidade deles foi adicionada à Terra por meio da colisão de asteroides.

Porém essa ideia não explica a abundância de outros elementos, como o índio.

Um grupo de pesquisadores construíram um experimento baseado numa fornalha onde eles controlavam a temperatura e a atmosfera para simular o estado de baixa oxidação no início da Terra.

Numa série particular de experimentos, eles derreteram rochas a 1300 graus Celsius em condições de pouco oxigênio e determinaram quantos distintos elementos voláteis eram evaporadas da lava derretida.

Durante o experimento, cada elemento de interesse evaporava em diferentes quantidades. As amostras de lava eram então rapidamente esfriadas e os padrões de perdas dos elementos eram determinados pela análise química.

E os experimentos mostraram que a volatilidade medida na lava derretida concordava com os padrões de depleção observados na Terra, em particular, o caso do índio, onde a volatilidade concordava exatamente com a abundância observada no nosso planeta.

Com isso, os pesquisadores chegaram a uma conclusão sobre como a Terra foi formada. O padrão de depleção de elementos voláteis foi estabelecido pela reação entre a rocha derretida e a condição de pouco oxigênio na atmosfera.

Essas reações podem ter ocorrido no início da formação dos planetoides que se juntaram para formar a Terra, onde eles podem ter sofrido derretimento e evaporação dos elementos, ou possivelmente durante o gigantesco impacto que formou a Lua e que pode ter derretido boa parte do nosso planeta.

O experimento desenvolvido mostrou uma boa concordância com os dados observados, e os cientistas querem aplicar esse mesmo experimento para entender a formação e depleção de outros elementos químicos na Terra.

Entender a volatilidade dos elementos é fundamental para entender como os planetas como a Terra se formaram.

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Tardígrado, tardigrada

  Tardígrado, tardigrada: porquinho do musgo ou ursinho d’água. É um ser microscópico, do tamanho de uma semente de papoula (1,5 mm).
Semente de papoula
Semente de papoula.

    Sua boca possui vários dentes afiados. Eles têm 8 patinhas.
Tardigrado

    Para aguentar as condições absurdas e a falta de água, seca completamente e vira uma casca dura, substituindo quase toda a água de seu corpo com substâncias protetoras (como o açúcar trehalose e antioxidantes). O metabolismo cai para 0.01% do normal, e fica assim por décadas, até ter contato com água.
    Come um monte de algas, musgos, líquens e outros animais pequenos.
   É um extremófilo: Sobrevive à pressão 0 (no vácuo do espaço) e suporta radiação cósmica, UV, alpha, gamma, raios x. Aguenta desde 150°C até -272°C
   Gostam de qualquer lugar com água! Já foram encontrados no fundo do mar, em águas termais borbulhantes, deserto, no gelo da antártica e no topo de montanhas do Himalaia.

Escala Celsius

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   A escala termométrica mais conhecida é a celsius. Foi criada pelo astrônomo sueco Anders Celsius, em 1742. Celsius usou uma escala de 0 a 100 e se baseou no ponto de fusão do gelo (0 ºC) e na ebulição da água (100 ºC).

                                                 
    Diante da sua simplicidade, a escala ficou definida pelos cientistas como a escala padrão para medir temperatura e até os dias de hoje ela é usada. Essa determinação é imprescindível para a ciência, pois facilita a compreensão dos resultados e atroca de informação entre os pesquisadores de todo o mundo.


Ano-luz

    O ano-luz é a unidade de distância percorrida pela luz em um ano. É usado pelos astrônomos, por meio de um telescópio, para olhar as estrelas ou outros corpos que possuem uma enorme distância da Terra.
     A primeira vez que a velocidade da luz foi delimitada foi em 1675, pelo astrônomo dinamarquês Olaus Roemer (1644-1710), que mediu o intervalo entre sucessivos eclipses da lua e de Júpiter para diversos pontos da órbita terrestre. Esse tipo de distância não pode ser medido por milhas ou quilômetros, pois os números ficariam grandes demais, aí se usa esse tipo de unidade (ano-luz), sem contar que essa medida também ajuda a determinar a idade dos objetos astronômicos.


Júpiter



    Ele é o gigante do Sistema Solar com 63 satélites identificados. Esse planeta é tão grande que se fosse oco, dentro dele caberiam mais de 1.300 planetas Terra ou todos os outros. É composto por Hélio, 85% de hidrogênio e seu núcleo é muito quente, liberando para o universo três vezes mais energia do que recebe do Sol - só não é uma estrela porque o número de massa não é suficiente para elevar a temperatura e a pressão dos gases a ponto de produzir elevadas reações nucleares.
 
    Júpiter poderia ser considerado um "mini-sistema-solar", pelo fato de ter muitos corpos que são controlados pela sua gravidade, como cometas e luas.

Ler romance altera seu cérebro

 

    Altera para melhor, claro. Ler faz com que seu cérebro fique mais ágil na arte de compreensão do texto e ainda te transporta para dentro do corpo do protagonista. Transporta de verdade, biologicamente, como se você estivesse nadando, correndo ou fugindo.
    Para descobrir, os pesquisadores da Universidade Emory convidaram 19 voluntários para o teste. Durante cinco dias, eles escanearam o cérebro de todos. A partir do sexto dia, os participantes começaram a leitura de Pompeii, de Robert Harris. Ao longo de nove dias todos tinham de ler 30 páginas por noite — e eles eram cobrados: para provar que liam mesmo, respondiam diariamente a questionários sobre a obra do autor inglês. E, todas as manhãs, eles tinham de ir até o laboratório para tirar imagens do cérebro. Ao fim do período de leitura, os cientistas ainda pediram a eles para que voltassem por mais cinco dias, para escanear outra vez o cérebro.
    Bem, a maratona de exames de ressonância magnética serviu para mostrar o que acontece no cérebro de quem lê. Há um aumento entre as conexões no córtex temporal esquerdo, associado à capacidade de compreensão da linguagem, Mudanças em outras conexões sugerem ainda que o cérebro do leitor, durante um pensamento sobre a ação (durante ou após a leitura de um trecho), imite essa conectividade, como se a ação real. Ou seja, o simples fato de pensar em nadar, correr, ou pular pode desencadear as mesmas conexões neurológicas que uma atividade física.
    "As alterações neuronais que descobrimos associadas com a sensação física e os sistemas de movimento sugerem que ler um romance pode transportar você para o corpo do protagonista", explica Gregory Berns, um dos autores da pesquisa. "Nós já sabíamos que boas histórias podiam colocar você no corpo de alguém, no sentido figurado. Agora estamos vendo que alguma coisa pode estar acontecendo biologicamente".
    Os pesquisadores só não sabem dizer por quanto tempo, após o fim da leitura, esse efeitos permanecem. Pra não perder nada, melhor, então, ler um livro atrás do outro.


Fonte: Super Interessante - Ciência maluca - Carol Castro